Quinta-feira, 20.06.13

#5

O corpo rejubila na plenitude de um encontro marcado a ferros por todo ele. A mente, que nem uma criança, deseja seguir-lhe os passos, pese embora avance tímida, ainda receosa - a realidade teima em infiltrar-se, a persistir no seu aprisionamento. Quando o corpo distrai a mente o suficiente, esta acompanha-o no compasso desenfreado do momento - a sentir tudo, a querer tudo, a prometer tudo e a ser, apenas e só! E hoje a mente foi tudo; não deixou o corpo sozinho na sua euforia.

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por oliviaf às 20:08 | link | comentar | Ver comentários (2)
Sábado, 15.06.13

#4

Acordo a arfar, desorientada. Sinto um aperto no estômago e um nó na garganta. As lágrimas inundam-me o rosto, acompanhadas por gemidos que doem no peito. O telemóvel começa a tocar, a meu lado. O nome aparece desfocado - as lágrimas toldam-me a visão. Finjo não ouvir, viro-me para o outro lado e mergulho, de vez, no que dói, no choro e no sonho que ainda não me deixou.

por oliviaf às 17:08 | link | comentar | Ver comentários (1)
Quarta-feira, 12.06.13

#3

Olho para ti ainda incrédula, ainda céptica, ainda descrente. Sim, olho para ti com sinónimos.

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por oliviaf às 23:44 | link | comentar | Ver comentários (1)
Terça-feira, 11.06.13

#2

É um disparate querer ser quando o corpo ainda se encontra sintonizado para outros seres.

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por oliviaf às 22:33 | link | comentar | Ver comentários (1)
Terça-feira, 04.06.13

#1

As páginas em branco são uma inspiração recorrente para prosa sem achas.

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por oliviaf às 21:52 | link | comentar

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