#4
Acordo a arfar, desorientada. Sinto um aperto no estômago e um nó na garganta. As lágrimas inundam-me o rosto, acompanhadas por gemidos que doem no peito. O telemóvel começa a tocar, a meu lado. O nome aparece desfocado - as lágrimas toldam-me a visão. Finjo não ouvir, viro-me para o outro lado e mergulho, de vez, no que dói, no choro e no sonho que ainda não me deixou.